A primeira semana de janeiro será marcada pela retomada das reuniões setoriais com foco no fortalecimento da greve por tempo indeterminado iniciada em novembro. O Comando Nacional de Mobilização (CNM) e a Direção Nacional vão se reunir com equipes estratégicas da Receita Federal para avaliar o movimento e propor novas ações.
A ideia é manter a greve intensa a fim de pressionar o governo a negociar o reajuste do vencimento básico antes da votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), o que deve acontecer na retomada das atividades legislativas. Neste momento, a unidade da categoria é ainda mais necessária para deixar claro que os Auditores e as Auditoras-Fiscais não vão acertar o descumprimento do acordo firmado entre Auditores e Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), que garantia a abertura da negociação do reajuste do vencimento básico da categoria ainda em 2024.
Nesta segunda-feira (6), ocorreu a reunião com as equipes da Fiscalização e da Programação, com a participação de mais de 200 filiados. Já estão marcadas reuniões com a Aduana nesta terça-feira (7), Equipe Nacional de Auditoria de Direito Creditório (EQAUD) na quarta-feira (8), Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) e do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros (Cetad) na quinta (9). Na sexta-feira (10), será realizada uma reunião ampliada com presidentes de Delegacias Sindicais e com representantes dos Comandos Locais de Mobilização. Todas as reuniões acontecem às 15h e precisam da participação do maior número possível de Auditores.
Entre as estratégias para manter a greve forte também foi definida a realização de caravanas para as unidades aduaneiras. As visitas ocorrerão nos dias 15, 16, 22 e 23 de janeiro, incluindo as unidades aduaneiras de Uruguaiana, Foz do Iguaçu, Itajaí, Santos, Viracopos, Guarulhos, Recife e Manaus. Também no dia 15 deverá ser realizada uma Assembleia Nacional para discutir a recomposição do Fundo do Corte do Ponto.
Os Auditores-Fiscais estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 26 de novembro em virtude da recusa do governo de negociar o reajuste do vencimento básico. O movimento começou com paralisações de 24h e depois de 48h e escalou para a suspensão das atividades por tempo indeterminado.
Fonte: https://www.sindifisconacional.org.br/agenda-da-greve-inclui-reunioes-setoriais-e-caravanas/