A iniciativa reforça o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável, contribuindo para uma transição energética global mais eficiente e inclusiva.
Publicado em 10/01/2025 16h05
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou nesta sexta-feira (10/1), em Abu Dhabi, um Memorando de Entendimento (MoU) com o Ministério do Investimento dos Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de promover a exploração e o desenvolvimento de minerais estratégicos essenciais para a transição energética. A parceria representa um marco na cooperação entre os dois países e prevê investimentos que podem alcançar R$ 15 bilhões em diversas áreas, como pesquisa mineral, processamento, comercialização, transferência de tecnologia e capacitação de mão de obra.
O ministro destacou que a iniciativa reforça o compromisso do Brasil e dos Emirados Árabes com o desenvolvimento sustentável, contribuindo para uma transição energética global mais eficiente e inclusiva.
“Essa parceria representa uma oportunidade estratégica para fortalecer a posição do Brasil no cenário global da transição energética e da mineração sustentável. Com o aumento das exportações brasileiras para os Emirados Árabes entre 2023 e 2024, o acordo projeta um relacionamento econômico mais robusto e diversificado. Além disso, ele fomenta inovação e competitividade no setor mineral, especialmente para pequenas e médias empresas, promovendo um futuro mais sustentável e integrado globalmente. Esse memorando não apenas fortalece os laços entre Brasil e os Emirados Árabes, mas também reafirma o nosso compromisso com uma transição energética justa, inclusiva e equilibrada”, destacou Silveira.
O Memorando tem como objetivo aproximar agências governamentais, autoridades reguladoras e empresas, incluindo pequenas e médias empresas (PMEs) e startups, para fomentar a cooperação em projetos minerais no Brasil.
A expectativa é que a parceria contemple aspectos como promoção de investimentos em projetos específicos de exploração, extração, processamento, refino e comercialização mineral; transferência de tecnologia para o setor; colaboração na gestão responsável com ênfase em melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês); capacitação e treinamento de pessoal ao longo da cadeia de valor mineral; avaliação de incentivos para ampliação do apoio aos investimentos e troca de informações relevantes; colaboração em pesquisa, desenvolvimento e inovação; além da identificação de novas oportunidades de cooperação em minerais estratégicos.