Ministro afirmou que COP 30, sediada no Brasil, será fundamental para a racionalização dos recursos para o cumprimento das metas de descarbonização.
Publicado em 15/01/2025 09h55 Atualizado em 15/01/2025 10h12
– Foto: Divulgação MME
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a COP 30, que será realizada no Brasil neste ano, será uma grande oportunidade para criar uma grande governança global para a racionalização dos minerais críticos para a transição energética. Silveira participou, nesta quarta-feira (15/1), em Riade, na Arábia Saudita, do painel “Segurança do Fornecimento de Materiais Críticos” do Future Minerals Forum, que reúne as principais empresas globais de mineração.
“Não vamos resolver problemas comuns sem soluções comuns. A transição energética é um fato, a nova economia é uma realidade, a economia verde. Mas nós temos que fazê-la de forma equilibrada, justa e inclusiva. Aproveitando as oportunidades do ponto de vista da sustentabilidade, mas também do eixo econômico que ela apresenta para o mundo como uma chance de promover a inclusão social. Por isso, é tão importante discutirmos modelos de exploração mineral no mundo, garantindo que sejam realizados de forma adequada, promovendo desenvolvimento econômico com sustentabilidade e resultados sociais. Essa governança global é fundamental para fortalecer os organismos internacionais e alcançarmos nossos objetivos, incluindo os compromissos internacionais assumidos com a descarbonização”, afirmou o ministro.
Silveira ressaltou, ainda, a importância da troca de experiências e cooperação entre os países, destacando que o Brasil tem avançado nesse aspecto com a Arábia Saudita. Segundo o ministro, o Brasil tem realizado a sua parte e já é exemplo para o mundo.
“O Brasil faz a sua parte, seja pela pluralidade energética, pelos seus potenciais naturais, ou pelas suas políticas públicas que temos avançado de forma acelerada, tanto na geração quanto na transmissão de energia. O Brasil tem todas as fontes de energia e minerais críticos, mas tem uma grande preocupação em garantir que essa cadeia de fornecimento seja segura, racionalizada e eficiente. Por isso, é importante que a gente tenha uma discussão sobre a governança global para que possamos fazer a transição de forma equilibrada, respeitando a soberania dos países e as diversas fontes energéticas”, finalizou.
“O Brasil faz a sua parte, seja pela pluralidade energética, pelos seus potenciais naturais ou pelas políticas públicas que temos desenvolvido de forma acelerada, tanto na geração quanto na transmissão de energia. O Brasil dispõe de todas as fontes de energia e minerais críticos, mas tem uma grande preocupação em garantir que essa cadeia de fornecimento seja segura, racionalizada e eficiente. Por isso, é essencial discutir uma governança global que permita uma transição energética equilibrada, respeitando a soberania dos países e as diversas fontes energéticas”, concluiu.
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