Conheça as ações da autoridade portuária que atua para preservar o meio ambiente.
Publicado em 20/05/2025 15h53 Atualizado em 20/05/2025 15h55
Paranaguá alia sustentabilidade com ações compartilhadas com a comunidade local – Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
A Portos do Paraná, segunda maior autoridade portuária do Brasil, é também uma das que mais investem em sustentabilidade. Responsável pelos portos de Paranaguá e Antonina, ambos no litoral paranaense, a gestora realiza uma série de ações voltadas à preservação do meio ambiente, ao manejo sustentável e ao fortalecimento da relação com as comunidades locais.
Algumas dessas ações são compensatórias e de monitoramento, com o objetivo de prevenir e mitigar possíveis impactos ambientais das operações portuárias, além de projetos de preservação que envolvem diretamente a comunidade.
A Autoridade Portuária monitora a qualidade do ar e da água, acompanha cetáceos – como golfinhos e toninhas –, quelônios – como tartarugas – e os manguezais. Como medida compensatória pela dragagem de aprofundamento do Porto de Paranaguá, a autoridade portuária construiu trapiches em comunidades localizadas nas baías de Paranaguá e Antonina, atendendo a um pedido dos pescadores locais. Os trapiches são plataformas instaladas sobre a água, utilizadas para o atracamento de embarcações e movimentação de cargas e passageiros.
Recuperação
Em 2024, a autoridade portuária investiu R$ 35 milhões em programas ambientais e ações socioambientais. Desse total, R$ 20 milhões foram aplicados em projetos voltados às comunidades do litoral paranaense.
“O programa de recuperação de área degradada, no município de Antonina, recuperou mais de 400 mil metros quadrados que, no passado, foram utilizados para pastagem ou agricultura”, detalha o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana.
A empresa optou pela implantação de sistemas agroflorestais com espécies nativas de interesse econômico. Foram plantadas mais de 55 mil mudas de 121 espécies nativas – uma forma de recuperar a biodiversidade e sequestrar carbono da atmosfera. Como a área degradada vinha levando sedimentos para dentro da baía, sua recuperação também contribuiu para evitar futuros custos com dragagens.
“Na comunidade de Orafrazina, em Paranaguá, implantamos um sistema de tratamento de esgoto alternativo em diversas casas e na escola. O tratamento é realizado por meio de raízes de plantas, e o sistema utiliza minhocas. Foi uma ação muito importante, pois devolveu qualidade à água da região”, explica o diretor. A iniciativa é uma parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atendeu todas as residências locais.
O próximo projeto, solicitado pela comunidade, será a implantação de linhas experimentais para cultivo de ostras. “Estamos conectados pela água com diversas comunidades. Levamos cursos, capacitações e ações para o fortalecimento dos produtos locais. Agora, buscamos trazer novas técnicas que possam agregar valor à cadeia produtiva da pesca tradicional”, informa João Paulo.
As ações da autoridade portuária estão em consonância com a Agenda 2030, que estabelece os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Por esse motivo, a empresa já foi convidada a palestrar cinco vezes em eventos da ONU sobre mudanças climáticas.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos
